A Ovelha do Salmo 23
PODE UTILIZÁ-LO EM SUAS MINISTRAÇÕES SÓ PEÇO AO IRMÃO(Ã)
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Quando cursando teologia, um grande amigo e pastor trouxe-nos a sugestão desse tema. Algum tempo depois, acabou tornando-se título de uma das minhas ministrações, e agora, compartilho aqui na rede.
Para que Jesus seja o nosso pastor, é necessário antes de tudo, nos tornarmos ovelha. Quem é pastor sabe que este só se tornará graças ao reconhecimento de suas ovelhas. Ninguém embora sendo, e jamais deixará de ser, será reconhecido como tal fora do aprisco.
O Salmo 23 é um dos mais lindos e conhecidos, mas, portanto, se desejo os cuidados desse Pastor, preciso corresponder como ovelha.
O Versículo 1 diz “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”. A ovelha é um animal completamente dependente. Sua relação de dependência é tão forte à ponto de conhecer o seu cuidador, veja: “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem” (João 10.14), o que se resume em intimidade. É também preciso ter a marca do seu dono, e lógico, a marca de Cristo é o amor. Lembrando também que, somente pela fé alguém pode alcançar o cuidado divino: “vós não crestes porque não sois minhas ovelhas” (João 10.26) disse Jesus.
O Versículo 2 diz “Ele me faz repousar em pastos verdejantes”. Tratando-se de animais herbívoros que viviam em regiões áridas, encontrar um manancial era algo praticamente raro. Mas aqui, o salmista Davi expressa sua experiência de que o cuidado do Senhor lhe proporcionava uma vida realmente próspera, mesmo que estivesse no deserto. E continua com “leva-me para junto das águas de descanso”. Ovelhas não bebem em água corrente, são sensíveis ao barulho das águas. Então, ou o pastor às conduziam a lugares de águas tranquilas ou fazia um risco no chão à margem do rio, profundo o suficiente para que pudessem matar sua sede. Veja aqui, Deus nos abençoa de forma carinhosa. Se você estiver numa situação de angústia e pavor, lembre-se também do Salmo 46.10 onde se diz: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”.
No versículo 3 Davi solicita refrigério e se dispõe a ser guiado por Deus pelos caminhos da justiça. E essa aqui é muito importante pra nós, uma vez que estamos sempre buscando o reino de Deus e que nem sempre priorizamos buscar a justiça deste (Mateus 6.33).
No versículo 4 O salmista continua se expressando como uma ovelha, às quais conhecia bem, e ilustra alguns momentos da vida como a travessia de vales perigosos cheios de salteadores e animais ferozes. Para Davi, a vara era indispensável para tratar qualquer desvio; literalmente esta servia para disciplinar. Se alguma ovelha era teimosa, apanhava. Já o cajado era um instrumento mais leve de tratamento; com ele, o pastor usava seu arco para puxar e direcionar a ovelha novamente ao rebanho. Mas não estranhem quando sentirem-se quebrados por uma repreensão. Às vezes era necessário quebrar uma das patas da ovelha, e essa devia ser carregada pelo pastor até recuperar-se; Essa experiência permitia à ovelha acostumar-se com o cheiro do pastor, e não saía mais de perto dele. A repreensão divina para Davi era o consolo que necessitava para vencer os vales perigosos.
Versículo 5 E aqui, Davi ilustra sua experiência estando cheio da unção do Senhor para celebrar na casa de Saul que queria matá-lo. Tudo o que necessitamos para vencer nossos inimigos é a presença de Deus.
E finalmente no Versículo 6 é mostrado o resultado de se viver como ovelha do sumo pastor: bondade e misericórdia do Senhor por toda a vida.
Pastor Jeffson M de Almeida
atosagora@gmail.com
Achei muito bom o titulo e o contexto do esboço
ResponderExcluiresbocobibliapentecostal.blogspot.com