Deus cuidadosamente criou o tempo em
anos e estações (Gênesis 1.14), e esses ciclos naturais não tem nenhuma relação
com a queda do homem, mas, é parte da organização universal de toda a criação.
Essas estações são ciclos que iniciam e terminam em seus devidos tempos. Toda a
criação está sujeita a essas mudanças; Como as andorinhas, por exemplo, que
migram no inverno do seu polo habitacional para lugares mais amenos e com
alimentação farta, e que retornam à sua terra natal com seus bandos barulhentos
para anunciar a chegada da primavera; As mulheres vivem ciclos que as preparam
para a fertilidade, e claro, de forma particular reservada exclusivamente ao
ser humano; As fases da lua interferem gravitacionalmente em nosso mundo, e
podemos observar essa ação quando estamos no litoral, vendo o nível do mar
subindo e descendo. Salomão em sua experiência e sabedoria disse que quanto às
nossas vidas, há tempo para tudo; “tempo de chorar e tempo de rir”, “tempo de
estar calado e tempo de falar, tempo de amar e tempo de aborrecer, tempo de
guerra e tempo de paz” (Eclesiastes 3.4a, 7b-8). Concluímos que mesmo aquilo
que não está associado à ação da natureza, vive ciclos, como o comportamento
humano, suas perdas e conquistas.
Observamos o quanto o cristão se
desenvolve caminhando com Cristo, e nesse aspecto, testemunhamos aqueles que se
esfriam e aquecem na fé; Alguns chegam a hibernar, deixando de congregar ou
fazendo isso com menor frequência. Igrejas vivem tempos de ânimo e
infelizmente, com menor ânimo. O único que não muda é Deus, que permite tudo e
é Senhor em tudo.
No dia 22 deste mês, começa a
primavera no hemisfério sul, e convido-lhe a formar um bando barulhento para
anunciarmos a chegada da estação das flores, da esperança, da mudança. Vamos
celebrar pela fé, que dias melhores virão para nossa igreja, família e tudo
quanto nos diga a respeito e glorifique ao Criador.
Beijo no coração.
Jeffson M de Almeida
pastor.
CRÉDITOS DA IMAGEM: Google Imagens