Ver, a experiência da fé.
Caso deseje, poderá utilizá-lo em suas ministrações, noutro caso, cite a fonte por favor!
Existe
uma distância entre a fé crida e a experimentada. Jó chega ao desfecho de sua
grande provação com a concreta conclusão: “Antes eu te conhecia de ouvir, mas
agora os meus olhos te veem” (Jó 42.5). Notemos que no Novo Testamento nos é
dada uma direção essencial à fé: ouvir. Aos Romanos 10.17 nos diz que “a fé vem
pelo ouvir, ouvir a Palavra de Deus”, sim, ouvir a mensagem Bíblica. Aquela que
nos consola, exorta e edifica. É natural queixar-se de fraqueza espiritual
quando não se alimenta da Palavra; Em Deuteronômio 8.3 Deus diz que nem só de
pão viverá o homem, mas de tudo o que Deus diz. Isso já é fantástico. Agora,
note que alguém foi além da crença, alguém que descreve sua experiência com a
palavra ver. “Se creres verás” (João 11.40). A experiência de Jó antes da
provação é salvífica, a pós-provação é graciosa. Jó adorava a Deus, até que ele
visse O Todo Poderoso de uma maneira particular. Quando falamos muitas vezes
com alguém pelo telefone ou ouvimos desse alguém, construímos nossa própria
imagem de quem a pessoa possa ser, até a encontrarmos e ficarmos surpresos
sobre quem essa referida realmente é. Jó, assim como muitos bons e fiéis
crentes em Cristo tinha sua própria imagem de Deus. Peça para um grupo de
pessoas falarem sobre a imagem de Deus Pai e obterá diversas respostas. Jó,
depois da provação, já tinha uma descrição mais concreta a respeito de Deus;
“agora os meus olhos te veem”. À luz da Bíblia é completamente válida a fé pelo
ouvir, veja Hebreus 11.1 “Ora, a fé é o firme
fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.” Entretanto, o que lhes é proposto agora é
viver um estágio superior da fé, o qual o próprio pai da fé Abraão
experimentou, quando viu o resultado da fé, pois assim como “a fé sem obras é
morta” (Tiago 2.17), a fé sem a manifestação visível de Deus denuncia uma
falta. Essa fé que traz resultados visíveis manifesta-se algumas vezes em
situações dolorosas, pois com Abraão, se deu no pedido de sacrifício de seu
filho Isaac até a provisão. E quanto a Marta no Evangelho de João 11, seu irmão
estava morto gerando um sentimento de pleno abandono por Deus e fragilidade
emocional e espiritual até que ela viu a ressurreição. Tanto numa experiência
como na outra, aqueles tiveram sua rotina de oração alterada. Posso imaginá-los
deixando de orar ‘Senhor Deus Poderoso que está nos céus’ para ‘Meu Pai querido
e amado que está comigo’. Jó, como observamos no livro de mesmo nome, já no
início de sua história temos a compreensão de que este já era íntegro, reto e
temente a Deus, era consagrado e muito abençoado, até que o Altíssimo decide medrar
seu relacionamento com ele num desfecho já conhecido. A fé e o relacionamento
de Jó com Deus foram ampliados, e a essa experiência ele chamou: ver.
Pastor Jeffson de Almeida
atosagora@gmail.com.br
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